quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Currículo

Currículo
A tradição escolar sempre apresentou as teorias do currículo como algo isolado e estanque, algo desprovido de significações mais profundas que pudessem contribuir para o desenvolvimento das capacidades intelectuais e cognitivas de cada aluno em particular. O currículo escolar era simplesmente considerado como uma seriação de conteúdos escolares em que cada unidade curricular (disciplina) era estruturada e detalhada de acordo com as exigências e normas da instituição de ensino. O currículo caracterizava-se pelo modo próprio de ser de cada escola, pelo bom funcionamento de suas atividades e pela forma padronizada de se trabalhar com a educação e com seus pacientes mais imediatos: os alunos. Dessa forma, se a estrutura planejada no início do ano, a que foi estabelecida no projeto político pedagógico de cada escola, estivesse sendo rigorosamente obedecida, significava que o plano curricular estava sendo bem formado e coerentemente respeitado em suas determinações.
Mais modernamente têm-se as novas teorias de currículo escolar que se nos apresentam como um recurso, não de resistência, mas de acréscimo àquelas já existentes e que buscam dar conta de um universo educacional mais extenso, mais amplo. O currículo escolar atual não é, portanto, o mesmo proposto pela tradição escolar e conservado de igual maneira por todas as escolas. Pode-se mesmo dizer que, na era da tecnologia, o currículo escolar se forma a partir das necessidades de cada escola e de cada aluno. Neste sentido, o currículo escolar passa a ser definido como sendo todas as situações vividas pelo aluno dentro e fora da escola, seu cotidiano, suas relações sociais, as experiências de vida acumuladas por esse aluno ao longo de sua existência, as quais contribuem para a formação de uma perspectiva construcionista educacional. É importante dizer que, para a formação do currículo escolar individual de cada aluno, a organização da vida particular de cada um constitui-se no principal instrumento de trabalho para que o professor possa explorar no desenvolvimento de suas atividades. Logo, o que se quer dizer é que a escola deve buscar na experiência cotidiana do aluno elementos que subsidiem a sua ação pedagógica e, ao mesmo tempo, recursos que contribuam para a formação do currículo escolar dos educandos.

PENSANDO SOBRE AS POSSÍVEIS MUDANÇAS E CONTRIBUIÇÕES DAS TECNOLOGIAS

Pensando Sobre as Possíveis Mudanças e Contribuições das Tecnologias

Professores de todos os níveis de ensino vivenciam grandes mudanças forçadas pela chegada dos “nativos digitais” às escolas. São crianças, adolescentes e jovens nascidos depois de 1990 e que, mesmo diante das desigualdades socioeconômicas, foram expostos desde muito cedo às mais recentes Tecnologias e Comunicação (TIC).
Levando-se em consideração que a informação está sendo criada e recriada a uma velocidade e num volume jamais vistos, não é mais passível fugir da necessidade de aprender definir bem os que são habitantes nativos da linguagem própria dos computadores, telefones móveis, videogames e internet, pois permite estabelecer sua contraparte, os imigrantes digitais, como a geração que não conheceu essas possibilidades em sua infância, tendo que se adaptar ao novo contexto.
As pessoas aprendem de forma diferente em tempos de convergência digital. O significado de conhecer mudou, pois ao invés de ser capaz de lembrar e repetir tente na busca e na utilização das mesmas. A web 2.0 fez chegar com mais clareza o tempo da chamada cognição distribuída, o modelo de relação sociais fundado na colaboração coletiva, tal como se pode exemplificar com os crescentes movimentos de recursos educacionais abertos.
Existem uma cultura característica da internet que se constrói com a participação de todos os protagonistas, inclusive pelo fato de selecionar e classificar algumas dentre todas as fontes que dispõem, contribuindo com a circulação criativa de informação sobre a qual nenhum individuo ou instituição tem o domínio exclusivo.
A instituições educacionais que se interessam em manter a relevância precisam assumir dentre os fundamentos de suas estratégias que há novos tipos de estudantes, de diferentes idades e classes sociais, interessados em avanças em seus estudos. Em quaisquer dos casos, a adoção das TIC e a mudança dos parâmetros antiquados sobre ensino e aprendizagem tornam-se urgentes. É uma revolução em andamento.

sábado, 6 de novembro de 2010

atividade 2B

PLANO DE AULA /OFICINA DE MATEMATICA

CURSISTA: Priscila Xavier de Souza

MODALIDADE DE ENSINO: Ensino Fundamental - 1º ao 5º ano

COMPONENTE CURRICULAR: Matemática

TEMA: GEOMETRIA (ÂNGULOS, PERÍMETRO E ÁREA)

DURAÇÃO DAS ATIVIDADES: 8 aulas

DADOS DA AULA

No cotidiano de sala de aula nas turmas do Programa Circuito Campeão a realização das atividades propostas nessa oficina deverão ser planejadas para serem desenvolvidas no decorrer do segundo semestre com as adaptações nas turmas de 1º ao 5º ano.

OBJETIVOS
 Compreender o conceito de ângulo, relacionando à idéia de giro;
 Identificar os elementos de um ângulo: lado e vértice;
 Medir ângulos com o auxilio de transferidor (molde);
 Identificar ângulos reto, agudo e obtuso, raso, nulo e giro;
 Classificar os polígonos de acordo com os lados;
 Calcular o perímetro de figuras com números inteiros na medida dos lados;
 Medir a área dos polígonos.

MATERIAL NECESSÁRIO
 Cópia da seqüência didática da Oficina;
 Envelope contendo as peças do Tangram;
 Envelope com um jogo de memória;
 01 círculo tamanho médio para cada participante;
 01 avental para o formador usar (figura do tangram);
 Data show (apresentação) Oficina de Matemática;
 Transferidor feito de dobradura;
 Folhas de papel chamex para todos os participantes;
 Labin.

SEQUENCIA DIDÁTICA
Etapa 1: Diálogo introdutório

1º MOMENTO - Apresentação da imagem, sobre o tema, em data show.
Podemos observar a presença de formas geométricas nas obras de vários artistas.
A imagem é a reprodução de uma tela “A GARE” de Tarsila do Amaral, pintora brasileira nascida em 1886, no município de Capivari (SP).
Nessa tela, Tarsila retrata o espaço urbano usando algumas formas geométricas e um colorido vivo e alegre.

2º MOMENTO - Explorar o que a turma conhece previamente sobre figuras geométricas, fazendo uma leitura da imagem. (Pergunte quais figuras geométricas eles conhecem).
Quais polígonos você visualiza nessa imagem?
E sólidos geométricos?
Quais outras figuras podem observar?
E linhas, é possível observar? Como são as linhas?
Olhando as paredes, janelas, portas, piso, telhado, colunas, quantos ângulos de 90º você vê? É um dos ângulos mais comuns com que se trabalha. Usamos ângulos retos o tempo todo. Veja quantos exemplo podemos contar nessa imagem.

Etapa 2: Contato com o Tangram.

 Distribuição do envelope contendo as sete peças do Tangram para os participantes.
 Solicitar para os participantes observar a quantidade de peças, número de lados de cada figura, e identificar os nomes de cada polígono. ( quadrado, triangulo e paralelogramo).
 Chamar atenção para os elementos que constroem um polígono: lados e vértices
O Tangram é formado por sete peças, são elas:
05 triângulos: 2 grandes, 1 médio e 2 pequenos;
01 quadrado;
01 paralelogramo

Etapa 3: Contextualização

O nome Tangram significa “Tábua das Sete Sabedorias”. Não se sabe ao certo em que período surgiu esse jogo e nem quem o criou, mas diz a lenda que no século XII um monge taoísta deu ao seu discípulo um quadrado de porcelana, um rolo de papel de arroz, pincel e tintas e disse para ele viajar pelo mundo e anotar tudo que visse de belo e depois voltasse. O discípulo ficou tão emocionado com a tarefa que deixou cair o quadrado de porcelana partindo-o em 7 pedaços. O discípulo, tentando reproduzir o quadrado, percebeu uma imensidão de belas e conhecidas figuras feitas a partir das 7 peças. Assim, percebeu que não precisava mais correr o mundo, pois tudo que era belo poderia ser formado pelas 7 peças do Tangram.
Além do aspecto lúdico do jogo, o Tangram pode ser explorado no ensino da Matemática. Ele pode ser utilizado em diferentes conteúdos como área, perímetro, razão, proporção, fração, multiplicação, divisão, semelhança, simetrias, transformações isométricas, etc. Pode ser explorado também em interdisciplinaridade com as Ciências, Artes e História. São inúmeras as possibilidades exploratórias do Tangram utilizando-se de material concreto de manipulação. No entanto, o uso do ambiente computacional pode ampliar ainda mais as potencialidades pedagógicas do Tangram.
Os objetos em nossa volta têm comprimento, largura e altura, e ocupam uma posição no espaço. Em nosso local de trabalho, as pessoas com freqüência tomam decisões baseadas no que conhecem sobre figuras geométricas e formas. Os construtores medem ângulos para construir uma casa. Os engenheiros decidem quais ângulos usar para a construção de uma curva de uma estrada. Os jardineiros planejam a forma e a disposição dos canteiros de flores. Os cortadores de modelos (em tecido, madeira ou metal) trabalham formas para, dessa maneira, desperdiçar a menor quantidade de material.
A maioria das profissões, principalmente a construção civil, utiliza-se de ângulos retos, ou 90º.
Etapa 4: Ensinando a manusear o transferidor (molde)
 Distribuição de um círculo para os participantes.





Pegamos um círculo e dobramos ao meio.











Dobrando ao meio novamente...







....vamos encontrar “ cantos retos”...


 Solicitar para os participantes dobrar mais uma vez o molde a cima.
Depois traçar retas nas dobras de cores.
 Pedimos para os cursistas colocarem seu lápis deitado sobre uma das retas desenhadas e fixarem uma das extremidades do lápis no ponto de encontro das retas. Depois, eles giraram o lápis na direção da outra reta, passando pelo interior do ângulo. Observando o movimento do lápis foi possível definir ângulo com eles e, além disso, mostrar-lhes que ângulo é a abertura entre as retas e que não importa o tamanho delas.
 Chamar a atenção das partes que constroem um ângulo: lados, vértices e medida do ângulo
 Solicitar para abrir a dobradura e registrar os graus: 0° (nulo), 45°(agudo), 90°(reto) 135° (obtuso), 180° (raso), 225°, 270° e 315°
Chamar atenção dos participantes para a classificação dos ângulos conforme a sua medida.
 Agora, com a dobradura, solicitar dos participantes para medirem as peças do tangram e registrar na própria figura o valor do ângulo;
OBSERVAÇÃO:Na sala de aula pedir para os alunos medir alguns objetos para saberem o valor dos ângulos

 Para medir um ângulo com o transferidor devemos proceder do seguinte modo:
1º Conhecer as partes de um transferidor: limbo, linha de fé e centro. Apresentar através de uma dobradura.
2º Colocar o centro do transferidor “O” no vértice do ângulo;
3º Fazer coincidir a linha horizontal que passa pelo centro com um dos lados do ângulo;
4º medir a graduação correspondente ao outro lado do ângulo.

Etapa 5: Calculando o perímetro, utilizando a unidade (quadrinho)
 Solicitar dos participantes para calcular o perímetro dos polígonos (tangram).
( Escolher 3 polígonos: quadrado, paralelogramo e o triangulo grande)
Etapa 6:Calculando a área dos polígonos

 Solicitar dos participantes para calcular a área dos polígonos (tangram)
Quadrado – medida do lado x medida do lado ou l x l²
Paralelogramo – medida de base x medida de altura ou b x h
Triângulo – medida de base x medida da altura: 2 ou b x h : 2
Etapa 7: Construindo uma figura com as peças do Tangram.
 Nesse momento o formador apresentar sugestões de figuras no data show e também veste o avental para caracterizar o momento.
 Entregar para os participantes 2 folhas de papel chamex.
 Solicitar dos participantes a construção de uma figura com as peças do
Tangram.
OBS: Sugerimos que poderá ser feita uma Produção de texto com a figura. Apresentar a sugestão no data show.
Etapa 8: Conclusão da Oficina: Jogo - ângulos na memória
 Entregar para os participantes um envelope contendo as peças do jogo e as instruções.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Fluxo das Aulas Programa Circuito Campeão/2009
- Referencial Curricular /2009
- Guia do Cursista: Tecnologia na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TIC – MEC.2008

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

MEMORIAL REFLEXIVO: TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO
ENSINANDO E APRENDENDO COM AS TICS

O computador pode ser usado na educação como máquina de ensino ou como ferramenta. O uso do computador como máquina de ensinar consiste na informatização dos métodos de ensino tradicional. Refletindo sobre o curso, tive grande conhecimento pessoal e profissional no meu dia a dia com os recursos tecnológicos que a escola dispõe.
No inicio foram muitas as dificuldades, porque muitas coisas eram novidades, na horas de fazer as postagem das atividades tive bastante dificuldade, mas com a ajudas das tutoras do NTE e colegas de curso fui superando as dificuldades, não foi fácil mas conseguir.
O curso me proporciono uma grande mudança na minha pratica pedagógica de ensino aprendizagem, no decorrer do curso eu comecei a aplicar na escola o que eu aprendi em todo o curso.
Podemos perceber, então, que os indivíduos têm novas possibilidades de interatividade com o avanço das TIC e, através de uma relação interativa com os equipamentos
(computadores), têm viabilizados conteúdos digitalizados em seu monitor, os quais são transmitidos
através do acesso à Internet. Mas as possibilidades das comunidades virtuais não se esgotam.
nesta facilidade de distribuição de conteúdos digitais. Elas se estendem para as facilidades de
interação entre as pessoas, possibilitando a construção do conhecimento e a produção de trabalhos
em equipe.
A utilização de recursos tecnológicos na escola é uma preocupação constante de alguns profissionais da área de educação, já que os equipamentos são aliados valiosos no processo de ensino aprendizagem, desde que sejam conscientemente incorporados ao projeto pedagógico.